"4" Post(s) arquivados na Mês: agosto 2020

22 de agosto de 2020

0 Comentários

O processo VII

Publicar o livro (parte 2)

Recordo-me de escrever desde criança, quando enchia cadernos com histórias geralmente dramáticas. Houve, entretanto, um longo período em que me afastei dessa atividade (não saberia explicar o motivo). Mantive a escrita apenas nos momentos obrigatórios (trabalhos da escola, da faculdade ou da ocupação remunerada).

Por volta do ano de 2013, redescobri o gosto pela escrita. Dessa redescoberta, surgiu o livro Não sou mais criança, publicado no ano seguinte. De lá para cá, tenho estudado, lido e experimentado mais (e o blog contribuiu nesse processo). Venho aprendendo e aprimorando minha forma de escrever e até passei a me identificar (e me apresentar) como escritora.

Durante esse tempo, conheci distintas histórias de escritores e escritoras sobre seu ingresso no mercado editorial. Algumas delas fazem até parecer que tudo é fácil demais. Tentei usar suas estratégias, mas até o momento nada do que serviu para eles e elas serviu para mim.

Continue lendo
18 de agosto de 2020

0 Comentários

Chapeuzinhos de várias cores

Releituras de Chapeuzinho Vermelho

Semanas atrás, apresentei aqui minha opinião sobre o livro O fantástico mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira, que faz referência a diversos contos de fadas.

Naquela obra, Chapeuzinho Vermelho é retratada como uma mulher solteira desesperada para se casar, queixando-se por não ter a mesma sorte da Branca de Neve, da Rapunzel, da Bela Adormecida e de outras princesas, todas casadas com príncipes encantados.

A história de Chapeuzinho Vermelho foi contada e recontada de inúmeras formas. Hoje apresento aqui duas releituras que considero criativas e recomendadas para leitores de qualquer idade, mas antes sintetizo duas versões tradicionais daquele conto de fadas.

Continue lendo
15 de agosto de 2020

2 Comentários

[Resenha] AmoreZ

Por Regiane Folter

  • Título Original: AmoreZ
  • Gênero do Livro: Conto
  • Ano de Publicação: 2020
  • Número de Páginas: 45
Sinopse: Já pensou que existem tantos tipos de amor quanto pessoas esperando ser amadas? O amor platônico, o amor que se termina, aquele que perdura, o amor em quatro patas, o que nasce da genética, amores sem explicação e muitos outros que você provavelmente já viveu ou ouviu falar... AmoreZ usa simples palavras para descrever o sentimento mais complexo e diverso de todos. Neste livro você irá conhecer & reconhecer amores de A a Z. São histórias curtas inspiradas em fatos reais ou sonhados que falam sobre como esse sentimento nasce em nós, nos transforma e às vezes transborda.
Comprar na Amazon

Aceito ser quem sou, amo ser quem sou, sem deixar de procurar uma versão melhor de mim (trecho de “Aceitação“).

Neste tempo de crise sanitária, política e econômica, faz bem esquecer as más notícias de vez em quando e distrair a mente com temas mais leves, que nos deem um pouco de conforto e de esperança.

Por isso trago como sugestão de leitura o livro AmoreZ, de Regiane Folter, que acabou de ser lançado em formato e-book e pode ser lido gratuitamente por quem é assinante do Kindle Unlimited.

Continue lendo
11 de agosto de 2020

2 Comentários

O Pequeno Príncipe e a valorização do pensamento infantil

Mas, para nós, que compreendemos a vida, os números não têm tanta importância! […] (p. 26)

Já escrevi no blog sobre livros e autores que valorizam a capacidade das crianças e dos jovens, com textos inteligentes e sensíveis, que divertem, emocionam e levam a refletir, a descobrir coisas novas (veja exemplos aqui e aqui). Hoje falo de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (Geração Editorial, 2015), que possui essas mesmas características, mas o destaque aqui é para o reconhecimento, pelo narrador, da forma diferenciada de pensar das crianças.

O narrador (o piloto que encontra o Pequeno Príncipe no deserto) conta que, em sua infância, mostrou um desenho de sua autoria aos adultos, na esperança de que vissem ali o que ele via. Porém os adultos não o compreenderam; enxergaram apenas um chapéu.

Meu desenho não era de um chapéu. Era de uma jiboia que havia devorado um elefante. Decidi, então, desenhar o interior da barriga da serpente para que os adultos pudessem entender melhor. Eles sempre precisam de explicações detalhadas… […] (p. 9).

Continue lendo

1 2
© 2024 Histórias em MimDesenvolvido com por