Fiquei admirada com a notícia do início
de seu namoro com o filho do amigo de seu pai. Como minha pequena menina
poderia estar pensando em amor? Mas é hora de enxergar a realidade: como eu
disse na primeira carta, você se transformou em uma bela moça. Aquela garotinha
que caminhava para lá e para cá abraçada a um urso de pelúcia não existe mais,
a não ser na minha memória, embora não pareça fazer tanto tempo que ela se foi.
Por falar nisso, você se lembra do Dudu? Era o urso de pelúcia mais feio que já se tinha visto, mas você mesma o havia escolhido ao avistá-lo nas mãos de um vendedor de rua. Dudu logo se tornou seu melhor amigo. Dormia ao seu lado toda noite e a ajudou a enfrentar o medo do escuro. Era o único que a acalmava quando estava doente. Ele se sentava conosco à mesa de jantar, ia a qualquer passeio e testemunhava todos os nossos momentos. Era, afinal, parte de nossa família.
Sinopse: Em 1923, aos quinze anos, Hattie Shepherd deixa a Geórgia para se estabelecer na Filadélfia, na esperança de uma vida melhor. Mas se casa com um homem que só lhe traz desgosto e observa indefesa quando seu casal de gêmeos sucumbe a uma doença que poderia ter sido evitada com alguns níqueis. Hattie dá à luz outras nove crianças, que cria com coragem e fervor, mas sem a ternura pela qual todos anseiam. Em lugar disso, assume o compromisso de preparar os filhos para as calamitosas dificuldades que certamente enfrentarão e de ensiná-los a encarar um mundo que não os amará nem será gentil. Contadas em doze diferentes narrativas, essas vidas formam a história da coragem monumental de uma mãe e da trajetória de uma família. Belo e inquietante, o primeiro romance de Ayana Mathis é assombroso do início ao fim — épico, angustiante, imprevisível, vibrante e cheio de vida. Uma história envolvente e cativante, um retrato marcante de uma luta tenaz diante de adversidades insuperáveis e uma celebração da resiliência do espírito humano. As doze tribos de Hattie é um romance de estreia de rara maturidade.
E se Hattie não conseguisse amar mais um filho? Talvez tenhamos uma quantidade finita de amor para dar. Nascemos com a nossa porção, e ela se esgota se amamos e não somos amados o suficiente (p. 89).
Esta é a tocante história de uma mãe lutando, de uma forma particular, para conduzir sua numerosa família e superar as adversidades.
Primeiro romance de Ayana Mathis, publicado originalmente nos Estados Unidos, em 2012, As doze tribos de Hattie rapidamente se tornou um best-seller por lá e foi incluído na lista de livros do clube de leitura da Oprah Winfrey.
O livro conta a história de Hattie, seu marido, seus onze filhos (dentre eles, um casal de gêmeos que morrem ainda bebês) e sua neta. Ela, uma mulher que, no início da década de 1920, se casa com um homem que não atende a suas expectativas, vê seus sonhos de uma vida melhor em outra cidade ruírem com o casamento e com a morte de seus primogênitos.
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