Ser parte de um grupo é uma necessidade inata do seres humanos. Segundo artigo de Julia Estanislau (2023), publicado no Portal de Divulgação Científica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP), esse sentimento tem relação com reconhecimento: uma pessoa vê-se pertencente a um grupo ou a uma comunidade quando cria um laço com os outros integrantes, sente-se acolhida e respeitada em sua individualidade.
Para Dionei Mathias (2023), no artigo Pertencimento: discussão teórica, o desejo de pertencimento se inicia na relação entre mãe e bebê, na busca do novo sujeito pela confirmação do afeto materno. Depois se reproduz, de maneiras diferentes, nas demais interações sociais que o sujeito terá ao longo de sua vida.
Já a exclusão social, que é o oposto do pertencimento, ainda conforme o autor, ocorre quando o indivíduo não atende aos requisitos determinados pelos grupos dominantes (por exemplo, os populares ou, na atualidade, os influenciadores), aqueles que conseguem concentrar a atenção e definir o que tem ou não relevância. Quem se enquadra nessas regras detém maiores chances de se sentir pertencente.
Um dia desses, ao final de nossa leitura diária, meu filho Joaquim começou a chorar. O livro escolhido naquela noite termina com a morte da avó do narrador, apresentada de maneira sutil.
Joaquim tem os quatro avós vivos e nunca perdeu uma pessoa querida. Mesmo assim, se sentiu tocado com a perda do personagem da história. Suponho que, de seu jeito, ele imaginou o quão doloroso aquele episódio foi para o personagem (tomando-o aqui como uma pessoa real) ou como ele próprio se sentiria em sua pele.
Ao entrarmos em contato com a história de outra pessoa (seja uma pessoa de verdade ou uma personagem ficcional), conhecemos uma realidade que pode nos emocionar, ainda que não tenha nada em comum com a nossa.
Por isso, defendo que as crianças conheçam diferentes histórias desde sempre, mesmo aquelas carregadas de temas difíceis.
Quantas versões de histórias tradicionais (contos de fadas, fábulas, lendas) você conhece? Esses contos originários da tradição oral já inspiraram e seguem inspirando outras histórias. Saci e Iara, por exemplo, são personagens de O Sítio do Picapau Amarelo. Chapeuzinho Vermelho, para citar outro exemplo, já ganhou inúmeras cores (Chapeuzinho Amarelo, Chapeuzinhos coloridos etc.) e variações, assim como outras personagens de contos de fadas.
Essa inspiração não se restringe à literatura. Os contos populares são temas de filmes, desenhos animados, peças teatrais.
Em geral, essas novas versões são bem-humoradas, trazem uma crítica às versões originais ou tentam dar um ar politicamente correto às narrativas, cujo conteúdo, por vezes, não se adequa mais aos padrões atuais.
Já ouviu falar em um gigante de mais de duzentos anos que vive no litoral piauiense, mais precisamente no município de Cajueiro da Praia?
Batizado de Cajueiro-Rei, essa árvore centenária foi reconhecida, em 2016, como o maior cajueiro do mundo, com base em estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os pesquisadores analisaram as folhas de diferentes locais da planta, fizeram medições da área e do perímetro ocupado por ela e, com isso, provaram que, embora pareça se tratar de uma porção de árvores juntas, ali há um único pé de caju com diversos troncos.
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