"10" Post(s) encontrado(s) na categoria: Poesia

14 de dezembro de 2023

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Mente workaholic

Mente obstinada workaholic assumida nem sempre ao meu favor às vezes melhor amiga outras me dá rasteira parece me odiar Gira ao redor do rabo profere insanidades traz lembranças que eu não quero lembrar Não me conta a senha do banco não me sopra a letra da música que amo nem o nome do filme que quero indicar e me sussurra um fato de dez anos atrás Peço pra me inspirar uma história ela me dita uma catástrofe não vai dar certo a casa vai cair o teto vai ruir você vai tropeçar sua voz vai falhar ninguém no mundo vai curtir é só isso o que ela diz

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16 de junho de 2023

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Enigma da convivência

Por Eriane Dantas

Nunca entendi quem não sente que sente não remói os acontecimentos esquece as brigas perdoa num zás-trás não implica por qualquer coisa não duvida das certezas confia em coaches não faz listas não se organiza pelo Excel anda de bicicleta elétrica enlouquece por futebol não curte música se impacienta com séries de TV vive em academia toma chá em vez de café ou toma café sem açúcar não faz planos não fala sobre trabalho reclama de feriado ama bloco de carnaval come jiló dança na frente de outras gentes faz chá revelação comemora mesversário usa meia dúzia de reticências Desconfio que por aí alguém diz de mim coisas do tipo Num movimento recíproco não entende quase nada deste ser humano torce o nariz para as estranhezas que carrego (algumas com orgulho) e eu nem quero tomar conhecimento ou vou ruminar esse amargor até perder o gosto Levarei mais trinta anos […]

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13 de abril de 2023

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Tempo, tempo, tempo, tempo

Por Eriane Dantas

Que impiedoso o tempo Ele se move, sorrateiro e eu nem percebo Aí olho para a cara do meu filho e comparo com a foto de um ano atrás É o mesmo menino eu posso notar no olhar na boca no nariz nos traços que ainda estão lá Só não encontro mais o mesmo menino O rosto tem uma mudança um quê de amadurecimento o bebê se foi o corpo estirou ele já passa de um metro Faço então as contas quatro anos completos uma copa uma olimpíada uma eleição um censo uma pandemia uma guerra Coube tanto em 1.461 dias Por aqui tantas fraldas tantos sorrisos tantas lágrimas tantos porquês tanto orgulho tantas chinelas Havaianas E eu fico com a pergunta: por que a pressa, tempo?

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14 de junho de 2022

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Cadê o amor?

Por Eriane Dantas

Arrepiam-me a apatia a conivência com a barbárie a comemoração da dor do outro Por que não incomoda se o outro passa fome padece tem a vida ceifada? Por que o próximo sempre merece os males mesmo causados por terceiros?

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