
Que impiedoso o tempo Ele se move, sorrateiro e eu nem percebo Aí olho para a cara do meu filho e comparo com a foto de um ano atrás É o mesmo menino eu posso notar no olhar na boca no nariz nos traços que ainda estão lá Só não encontro mais o mesmo menino O rosto tem uma mudança um quê de amadurecimento o bebê se foi o corpo estirou ele já passa de um metro Faço então as contas quatro anos completos uma copa uma olimpíada uma eleição um censo uma pandemia uma guerra Coube tanto em 1.461 dias Por aqui tantas fraldas tantos sorrisos tantas lágrimas tantos porquês tanto orgulho tantas chinelas Havaianas E eu fico com a pergunta: por que a pressa, tempo?
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