Falar em crianças curiosas é um tanto redundante. As crianças nascem dispostas a explorar o mundo e olham para a vida de modo diferente. Como boas investigadoras, sabem, por pura intuição, que só podem desvendar o funcionamento das coisas com observação e testes (para descobrir que som a colher faz ao cair no chão, por exemplo, é necessário arremessá-la).
Em algum momento, porém, as instituições comandadas pelos adultos (família, escola, religião etc.) fazem crer que tanta experimentação e tanta imaginação são banais, inconvenientes ou até prejudiciais. Começam as proibições, as respostas prontas, as fugas aos temas difíceis. E lá se vão a investigação e a criatividade.
Hoje quero apresentar três crianças que vão contra essa tendência, buscando respostas para problemas que os adultos consideram bobos ou procurando um caminho alternativo àquele escolhido pelos mais velhos. Neste dia das crianças, desejo que nos lembremos de incentivar o espírito investigativo e criativo dos pequenos e de resgatar o nosso próprio desejo de aprender.
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