Mesmo que alguns digam o contrário, as imagens nos mostram que o Brasil não está de parabéns quando o assunto é preservação do meio ambiente. É doloroso ver essa cena se repetir todo ano — agora em maior proporção e com o agravante do descaso e da negação da realidade. A quem interessa essa destruição?
O meio ambiente tem até uma data comemorativa mundial, 5 de junho de cada ano. Há também o dia da árvore (21 de setembro), o dia da natureza (4 de outubro) e o dia da Amazônia (5 de setembro). Ainda assim, embora tenhamos muitos dias no nosso calendário para nos lembrar dos impactos de nossas ações sobre o meio ambiente, ele continua a ser um senhor tão maltratado.
Para mim, além da exploração desenfreada, existe a ideia de que meio ambiente é assunto distante da gente, como se as queimadas no Pantanal ou na Floresta Amazônica não tivessem impacto sobre as vidas de quem mora em outras partes do país.
No momento que vivemos, sobram informações e análises sobre isso ou aquilo, muitas vezes de pessoas sem qualquer conhecimento para opinar. Não raro nos cansamos de ouvir falar sempre do mesmo assunto e nos desligamos. Não podemos negar, no entanto, que a informação (verdadeira) e a reflexão são armas potentes para enfrentar qualquer crise.
Por isso, hoje trago dois ensaios que podem nos ajudar a refletir sobre este tempo de pandemia. Seus autores têm distintos estilos de vida e apresentam diferentes perspectivas da mesma conjuntura, porém seus pensamentos não estão tão distantes um do outro.
Os textos são curtos e podem ser lidos em minutos, mas suas poucas páginas nos apontam aspectos relevantes. E a boa notícia é que ambos estão disponíveis em formato digital e podem ser baixados gratuitamente.
Uma das mais conhecidas escritoras brasileiras de livros para crianças e jovens, Ruth Rocha nasceu em São Paulo, em 1931, e começou a se apaixonar pela literatura ao ouvir as histórias contadas pela mãe e os contos de fada narrados pelo avô e, mais tarde, ao ler clássicos de Monteiro Lobato.
Seu primeiro livro, Palavras, muitas palavras, foi publicado em 1976. De lá para cá, já são mais de duzentas obras publicadas, entre as quais se destaca Marcelo, marmelo, martelo, seu trabalho mais famoso.
Ouvi muita gente falando nos últimos dias sobre a dificuldade em entreter as crianças durante a quarentena. Ouvi também pessoas defendendo a leitura como a melhor forma de enfrentar este momento.
Para mim, não há discussão quanto a isso. Ler um livro que nos encante e mexa com as nossas emoções é uma das melhores maneiras de passar o tempo (qualquer tempo).
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