Livro para crianças e jovens pode abordar temas como sexualidade, violência, uso de drogas, morte e depressão?
Posso apostar que muita gente responderia a essa pergunta, de imediato, com um NÃO, mas podemos refletir um pouco aqui antes de chegarmos a uma conclusão.
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Dias atrás, olhando uma lista geral dos livros mais vendidos no Brasil, encontrei uma enxurrada de livros de autoajuda (quinze de um total de vinte, alguns deles classificados na categoria “negócios”) e dois com a foto de certo youtuber na capa. E me perguntei: o que faz desses livros (e de outros tantos) um sucesso de vendas?
Reconheço que algumas dessas publicações são tratadas como pura mercadoria. Ao lançá-las, as editoras estão pensando mais no lucro que alcançarão com sua venda que no aspecto estético das obras (vide as capas que mostram celebridades ou os próprios autores e dificilmente atrairiam compradores se esse fosse o principal critério de escolha). Isso porque as editoras já perceberam que as pessoas em geral querem saber sobre a vida daqueles que seguem na televisão ou na internet e que há uma busca generalizada por dicas fáceis de como resolver os problemas e melhorar a vida (como ser líder, ter sucesso, ficar milionário, fazer amigos — há ensinamento para tudo).
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Quem leu sobre mim ou me escutou dizer sabe que nem sempre li muito, mas hoje ouço as pessoas próximas comentarem que sou uma leitora ávida (e, só aqui entre nós, meu esposo tem uma ponta de inveja da rapidez com que termino um livro).
Acredito que não leio tanto quanto outras blogueiras por aí, pois, embora maximize meu tempo (como minha amiga Eliete sempre diz) para conciliar o trabalho com as leituras, a escrita, as séries e os penduricalhos que crio pelo caminho (como se não fosse o caso dela também), o tempo não dura tanto tempo; o tempo corre de mim e não deixa nem rastro para que eu possa acompanhá-lo. Por isso, tenho consciência de que jamais encerrarei minha lista de desejos, mas ela não deve ser encerrada mesmo.
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Em uma das minhas histórias (não publicada e conhecida apenas por minha mãe e minha amiga Sâmella), a personagem principal cria um blog sobre relações amorosas destinado a meninas de sua idade. E fica tão absorvida pela atividade que o blog se torna uma compulsão, sendo necessários alguns empurrões para devolvê-la à vida real.
Quando a criação do blog por essa protagonista me veio à mente, não me imaginava criando uma página também. Mas cá estou eu escrevendo minha primeira postagem em um blog todo meu. Dizem alguns que a ficção é imitação, fingimento da realidade. No meu caso, a vida resolveu imitar a ficção.
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