Corri para a janela atraída por uma confusão de vozes. Seria mais uma discussão entre a senhora do cachorro, o casal com o recém-nascido e a família forrozeira? Logo percebi que meus vizinhos estavam apenas tentando acompanhar a cantoria do morador do 504, que agarrou o violão e dirigiu-se à sacada. Não era a primeira vez que ele se metia a artista ali. Só que antigamente (quero dizer, até a semana anterior), mandavam-lhe o síndico, tacavam-lhe ovos e discavam até para o 190 quando ele se punha a tocar, de dia ou de noite.
Nesse dia, seu talento intrigou os vizinhos.
— Quando tudo isto acabar — gritou um deles —, você nos oferecerá um show de verdade, meu amigo.
— Sim, logo poderemos estar juntos de novo — replicou outro.
O blog Histórias em mim completará dois anos em 29 de junho de 2020 e, em comemoração, quero reconhecer o talento literário de três leitores do blog e presenteá-los com livros cujas resenhas se encontram entre as mais lidas nos dois anos que se passaram.
1. Sobre o concurso
1.1. O concurso literário Dois anos de Histórias em mim tem caráter exclusivamente cultural, com a participação voluntária dos interessados, sem quaisquer modalidades de sorteio ou pagamento pelos participantes nem vinculação destes à aquisição ou ao uso de qualquer produto, bem ou serviço, sendo, portanto, dispensada de autorização, nos termos do inciso II do art. 3º da Lei n° 5.768, de 20 de dezembro de 1971, e do art. 30 do Decreto n° 70.951, de 9 de agosto de 1972.
2. Participantes
2.1. Pode participar qualquer pessoa física residente no Brasil que possua perfil válido no Facebookou no Instagram.
Catedral Metropolitana de Brasília, 18 de março de 2016
Não sei exatamente o que dizer. Não sei exatamente o que sinto neste momento. Oscilo entre raiva, nojo, medo e desesperança. Isso já faz algum tempo, mas vem aumentando a cada dia.
Não é tão simples entender como viemos parar aqui: foi um processo que envolveu diferentes grupos e levou anos. Porém podemos especular que o pior de todos os candidatos, o mais incapaz, o mais tosco, só conquistou o cargo mais importante de um país tão grande porque representava aquilo que muita gente sentia: ódio, ódio, ódio e ódio. Muitos cidadãos de bem ansiavam por ter uma arma na mão para matar os inimigos. Ou alguém pode citar uma qualidade daquele candidato, sem fazer referência aos defeitos dos demais ou de governos passados?
É irônico que muitos dos 57 milhões de responsáveis por essa desgraça se arrependeram do voto apenas quando viram o mito debochar dos atingidos por uma doença tão perigosa.
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