Identidade? O que é isso mesmo? Identidade descreve “algo que é diferente dos demais, porém idêntico a si mesmo” (PUC/RIO, p. 14). Ou seja, é aquilo que nos torna únicos em meio a bilhões de pessoas. É como aquele documento chamado pelo mesmo nome que usamos para provar quem somos.
Identidade é construída individual e socialmente, a partir das características pessoais, da memória coletiva, dos valores culturais etc. É constituída na relação entre sujeito e sociedade, havendo a forma como o indivíduo se identifica e como é identificado pelos outros.
Não é estática, como uma fotografia. Pode se alterar ao longo da vida, influenciada pelas vivências e rupturas, em um processo conduzido pela própria pessoa, embora cada indivíduo mantenha uma essência, um estilo.
Sinopse: Pedagogia do oprimido, escrito entre 1964 e 1968, quando Paulo Freire estava exilado no Chile, foi proibido pela ditadura civil-militar do Brasil, onde permaneceu inédito até 1974. Ancorado em situações concretas, este livro desvela as relações que sustentam uma ordem injusta, responsável pela violência dos opressores e pelo medo da liberdade que os oprimidos sentem. É um livro radical, sobre o conhecer solidário, a vocação ontológica, o amor, o diálogo, a esperança e a humildade. Aborda a luta pela desalienação, pelo trabalho livre, pela afirmação dos seres humanos como pessoas, e não coisas. É destinado aos revolucionários, que se comprometem com os oprimidos, para, com eles e ao lado deles, lutar para construir um mundo em que seja mais fácil amar. Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. [...]
A pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se, na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação (p. 57).
Queria ter trazido Pedagogia do oprimido ainda no mês das professoras e dos professores, mas não importa o (pequeno) atraso. A principal obra de Paulo Freire pode ser lida em qualquer época. Aliás, na minha opinião, essa é uma leitura indispensável a toda pessoa interessada na transformação do mundo (e não só aos educadores).
Pedagogia do oprimido não é um livro fácil, de rápida compreensão. Ele traz referências e conceitos diversos que precisam de mais de uma leitura para serem alcançados. Talvez por isso eu não tenha visto toda a riqueza dessa obra quando li um ou dois de seus capítulos durante a graduação.
Hoje apresento aqui uma síntese das principais ideias que captei na minha recente leitura do livro.
Título Original: Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota
Gênero do Livro: Ensaio
Editora: Planeta
Ano de Publicação: 2019
Número de Páginas: 288
Sinopse: Sabia que enquanto você lê este texto comunistas eurasianos tentam dominar o mundo com a ajuda de organizações metacapitalistas secretas e sacerdotes da Religião Biônica Mundial, criada para exterminar a moral judaico-cristã da face da Terra, que é plana? Não, essa não é a sinopse do próximo filme do James Bond. É uma doutrina tida como filosofia por personalidades importantes da política e da cultura brasileiras. Antes marginalizada, essa ideologia começou a pautar posicionamentos e ações do governo, além de dominar as conversas em jantares de família. Neste livro, você desvendará as 24 principais teorias conspiratórias que estão tomando conta do debate público e de discussões privadas para ajudá-lo a entender a profundidade do buraco civilizatório em que o Brasil se enfiou. Com a mesma clareza e didática dos seus mais de 300 vídeos, que conquistaram mais de 580 mil seguidores no YouTube, o Meteoro Brasil explica a ficção e a realidade por trás de kit gay, marxismo cultural, gramscismo, Lei Rouanet, mudança climática, Paulo Freire, globalismo, vacinas e muito mais!
Sempre há espaço para um novo bicho-papão nos armários das mentes seduzidas pelo fascismo (p. 20).
Quem vive no Brasil de hoje (esse Brasil que começou a se desenhar em 2015 ou talvez em 2013) ou acompanha as notícias daqui já deve ter ouvido alguma teoria da conspiração sobre o formato da Terra, sobre as universidades públicas brasileiras, sobre ideologia de gênero, sobre mudanças climáticas etc. etc. etc.
Sinopse: Uma obra fundamental não apenas para os profissionais da educação que sabem que "o domínio técnico é tão importante para o profissional quanto a compreensão política o é para o cidadão", e que ambas as missões de formação cabem ao educador; mas também àqueles que acreditam num mundo mais justo, onde a formação técnica, científica e profissional é tão importante quanto o sonho e a utopia.
A libertação é possibilidade; não sina, nem destino, nem fado” (p. 50).
Hoje trago um livro de um dos autores brasileiros mais conhecidos no mundo e um dos maiores educadores de todos os tempos; um homem repudiado em seu próprio país, o país que ele tanto amava e queria ver transformado.
Publicado pela primeira vez em 1995, À sombra desta mangueira talvez seja um livro pouco conhecido de Paulo Freire, em que o autor discute de forma bastante pessoal temas como educação, política, avanço da tecnologia e exílio; faz críticas à esquerda e aos antigos progressistas.
Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, em 1921 e, ainda na infância, viu crescer em si mesmo a vontade de melhorar a educação do povo, de tornar a sociedade menos desigual e mais justa.
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