04 de fevereiro de 2020
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Por Carolina Maria de Jesus
- Título Original: Quarto de despejo: diário de uma favelada
- Gênero do Livro: Memórias
- Editora: Ática
- Ano de Publicação: 2014
- Número de Páginas: 200
Sinopse: O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem a este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.
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Hoje apresento Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, o primeiro livro do meu plano literário para 2020.
Antigamente eu cantava. Agora deixei de cantar, porque a alegria afastou-se para dar lugar a tristeza que envelhece o coração. […] (p. 150).
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 1914, e se mudou para São Paulo em 1947, onde foi empregada doméstica e, mais tarde, passou a catar papel e outros materiais reutilizáveis.
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- Título Original: A pergunta mais importante
- Gênero do Livro: Conto
- Editora: Humanidades
- Ano de Publicação: 2014
- Número de Páginas: 32
Sinopse: O livro conta a história de Rosa, que sonha em ganhar uma bicicleta e, quando ganha, se depara com o desafio de aprender a guiá-la. Com a ajuda do pai, em um embate envolvendo paciência e determinação, a menina aprende sobre a importância da perseverança e da superação.
Hoje trago A pergunta mais importante, um livro para crianças que conheci no final de 2019, embora tenha sido publicado anos antes.
Todo aniversário Rosa pedia uma bicicleta de presente, e todo aniversário ganhava outra coisa (p. 4).
Escrito por Paula Piano Simões e ilustrado por Flávia Bomfim, A pergunta mais importante é uma bela história sobre aprendizagem e persistência, uma história baseada em fatos reais.
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Quem leu sobre mim ou me escutou dizer sabe que nem sempre li muito, mas hoje ouço as pessoas próximas comentarem que sou uma leitora ávida (e, só aqui entre nós, meu esposo tem uma ponta de inveja da rapidez com que termino um livro).
Acredito que não leio tanto quanto outras blogueiras por aí, pois, embora maximize meu tempo (como minha amiga Eliete sempre diz) para conciliar o trabalho com as leituras, a escrita, as séries e os penduricalhos que crio pelo caminho (como se não fosse o caso dela também), o tempo não dura tanto tempo; o tempo corre de mim e não deixa nem rastro para que eu possa acompanhá-lo. Por isso, tenho consciência de que jamais encerrarei minha lista de desejos, mas ela não deve ser encerrada mesmo.
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