"4" Post(s) arquivados na Tag: amizade

29 de abril de 2021

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Outra vida

Por Eriane Dantas

Durante muito tempo tive medo de aparecer: poucas palavras ditas, nada de fotos, nada de vídeos, nada de exposição da intimidade e dos sentimentos diante de muita gente. Uma postagem como esta então seria impensável poucos anos atrás. E, ao mesmo tempo que desejava conquistar outros leitores e leitoras além da minha mãe, receava exibir os meus escritos.

Estou falando disso hoje aqui porque, à véspera de completar 12.419 dias na Terra, orgulho-me de ter matado parte desse monstro em mim. Para isso, além das parcerias que fiz nos últimos anos, da terapia, da relação com esse pequeno ser ao meu lado na foto, concorreram o meu sonho de escrever, o blog e a entrega a desafios no meu trabalho (e até encontros infelizes por lá).

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22 de setembro de 2020

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Sem eco

Por Eriane Dantas

As palavras saíram,
desengasgaram a indignação
que me pesava o peito.

E o eco não veio,
aquele barulho alto ou mesmo um sussurro
que meus ouvidos ansiaram escutar.
Minha voz bateu num obstáculo qualquer
e voltou a gritar
dentro de mim.

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21 de julho de 2020

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Grandes amigos dos livros infantis

Amigo é coisa para se guardar
no lado esquerdo do peito… 
(Fernando Brant e Milton Nascimento).

Um amigo deve realmente ser guardado no coração, como diz a música. Mais do que isso: deve ser cuidado, cativado, amparado, amado.

É engraçado. Encontramos os amigos por acaso e somos atraídos por um ou vários pontos em comum — pontos que nos unem, apesar de nossas diferenças. Queremos tê-los ao lado para comemorar as conquistas e são a eles que recorremos nos nossos momentos menos festivos.

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14 de julho de 2020

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A melhor amiga

Por Eriane Dantas

Quando eu tinha oito ou nove anos de idade, uma menina nova ingressou na minha turma da escola. Pequena e bonita, todo mundo se encantou por ela e desejou sua amizade (até os meninos, que não se misturavam com as meninas a não ser para implicar). Mas, vejam só, a novata olhou para mim, se aproximou e quis ser minha melhor amiga.

Assim foi. Como fazem as melhores amigas, andávamos sempre juntas, sentávamos lado a lado, brincávamos e conversávamos apenas nós duas, como se ninguém mais existisse na escola.

Outra menina resolveu fazer contato comigo um tempo depois. Não lembro como era, mas recordo que não havia qualquer coisa nela que eu reprovasse (ela sequer me inspirava antipatia). Por isso, dediquei-lhe minha atenção.

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