Quem não já ouviu
que amor de mãe
é o maior
amor
do mundo?
Ou que existe gente
que tem amor
de mais
ou amor
de menos?
Nessa hora eu me pergunto:
por que precisamos
comparar
algo que apenas
se sente,
se vive,
se compartilha?
Amor
a gente carrega
no peito,
no olhar,
nas palavras,
nos abraços,
no cuidado
e até no silêncio.
Amor
é qualitativo.
Não pode
ser representado
em gráficos,
medido
com régua
e expressado
em unidades de medida.
Amor
é subjetivo.
Só quem o dá
ou recebe
pode dizer
quanto de amor
cabe ainda em si,
quanto de amor
pode ainda ser
doado.
Amor
não se confunde
com controle,
com dominação,
com obrigação.
Só nas canções
sofrer é sinônimo
de amar.
Porque não se ama
por decreto,
por simples
cruzamento
de árvores genealógicas.
Ama-se
no contato,
na criação de vínculos,
no estabelecimento
de relações
que deem
ao coração
a chande de pulsar
sossegado.
Amor
só nasce,
cresce
e sobrevive
em segurança,
em liberdade,
em tranquilidade
aos envolvidos
na tarefa de amar.
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