"4" Post(s) arquivados na Tag: tag livros

04 de janeiro de 2020

0 Comentários

Plano de leitura para 2020

O ano de 2020 está começando e muita gente deve ter feito planos que deseja realizar antes da chegada de 2021.

Não costumo traçar muitas metas no final do ano. Já desisti de prometer que voltarei a fazer caminhada ou a andar de bicicleta. Estou deixando isso para o futuro, pois sei que, embora precise de atividade física, não cumpriria essa promessa neste momento.

Mas um plano, em especial, venho repetindo e anotando ano a ano e, mais importante, venho trabalhando para alcançar.

Continue lendo
01 de outubro de 2018

2 Comentários

[Resenha] O alforje

Por Bahiyyih Nakhjavani

  • Título Original: The saddlebag
  • Gênero do Livro: Romance
  • Editora: Dublinense
  • Ano de Publicação: 2017
  • Número de Páginas: 336
Sinopse: Ao contrário do que se diz, o deserto é um território fértil. Ao menos para Bahiyyih Nakhjavani, que, a partir de uma trama complexa, faz convergir nas areias árabes um grupo de personagens que têm suas trajetórias costuradas por um misterioso alforje. Uma noiva que viaja para encontrar o futuro marido, um padre em peregrinação, um beduíno de alma livre e uma escrava falacha são alguns dos retratos que a autora pinta com maestria e profundidade. Ainda que tenham origens, crenças e desejos muito diferentes, todos os viajantes terão a vida transformada pelas escrituras sagradas.
Comprar na Amazon

No breve momento que antecede a morte, ele entendeu que, se conseguisse pelo menos apreender o sentido daquelas palavras que o chamavam, seria sempre livre (p. 45).

Para retomar a tendência de histórias fortes, o livro de hoje também desnuda a essência humana, mas foge da cultura ocidental e explora o mundo islâmico. 

O alforje, publicado originalmente em inglês, em 2000, foi o primeiro romance de Bahiyyih Nakhjavani, escritora iraniana que, mesmo criada fora do Irã, escreve obras inspiradas na cultura de seu país natal. Outros romances da autora são: Us&Them (2017), The Woman Who Read Too Much (2015) e Paper (2005), nenhum deles traduzido para o português.

O livro conta uma história pela perspectiva de nove personagens diferentes que se cruzam em algum momento ou encontram o misterioso alforje, enquanto uma caravana cruza o deserto entre Meca e Medina, levando um cadáver, uma noiva ao encontro do futuro marido e peregrinos à sagrada visitação.

Continue lendo

17 de setembro de 2018

0 Comentários

[Resenha] Só garotos

Por Patti Smith

  • Título Original: Just Kids
  • Gênero do Livro: Biografia
  • Editora: Companhia das Letras
  • Ano de Publicação: 2018
  • Número de Páginas: 310
Sinopse: Antes de se tornar famosa, a cantora e poeta Patti Smith dividiu a cama, a comida e o sonho de ser artista com o fotógrafo Robert Mapplethorpe, a quem prometeu escrever este livro, pouco antes que ele morresse.
Nesta autobiografia afetiva, cativante e nada convencional, Patti reúne fotos, bilhetes e histórias extraordinárias para narrar os anos de aprendizado do casal que atravessou altos e baixos na efervescente Nova York dos anos 1960 e 1970 e se tornou ícone de muitas gerações.
Comprar na Amazon

Não satisfeita com minha oração infantil, logo pedi a minha mãe que me deixasse fazer minha própria reza (p. 15).

Dando uma pausa nos textos ficcionais, o livro de hoje narra uma história real que trata do amor e da amizade entre duas pessoas que se encontraram por acaso e, em parceria, amadureceram e desenvolveram seus talentos. 

Só garotos, publicado originalmente em 2010, é uma autobiografia que Patti Smith escreveu em cumprimento a uma promessa feita ao fotógrafo Robert Mapplethorpe, com quem viveu por anos em Nova Iorque. Além deste livro, Patti Smith narrou suas memórias em Woolgathering (1992), Linha M (2015) e Devoção (2017).

Talvez Só garotos não seja uma autobiografia no sentido tradicional, mas um livro de memórias sobre um amor-amizade e o amadurecimento de dois artistas. Nele, Patti Smith descreve como conheceu Robert e como os dois passaram de uma relação amorosa a uma forte amizade.

Continue lendo

29 de junho de 2018

4 Comentários

Minhas leituras

Quem leu sobre mim ou me escutou dizer sabe que nem sempre li muito, mas hoje ouço as pessoas próximas comentarem que sou uma leitora ávida (e, só aqui entre nós, meu esposo tem uma ponta de inveja da rapidez com que termino um livro).

Acredito que não leio tanto quanto outras blogueiras por aí, pois, embora maximize meu tempo (como minha amiga Eliete sempre diz) para conciliar o trabalho com as leituras, a escrita, as séries e os penduricalhos que crio pelo caminho (como se não fosse o caso dela também), o tempo não dura tanto tempo; o tempo corre de mim e não deixa nem rastro para que eu possa acompanhá-lo. Por isso, tenho consciência de que jamais encerrarei minha lista de desejos, mas ela não deve ser encerrada mesmo.

Continue lendo


1 2
© 2024 Histórias em MimDesenvolvido com por