Sinopse: O leitor será apresentado a um mundo fascinante e novo. A cultura, os costumes, o modus vivendi, enfim, é, entre os caboclos do Nordeste, algo que não se altera já há muito tempo. E exatamente isto, que não se altera, mas nos é novo, é o que Alvina Gameiro oferece.
Esse romance encanta não só pela história, mas também pela maneira como a história é contada. É um verdadeiro trabalho de teletransporte. Lendo o livro, nos sentimos entre aqueles que da terra vivem, naquela região que costuma ser tão estereotipada.
Desde que terminei a leitura de Curral de serras, de Alvina Gameiro, estou à procura de um adjetivo que o defina. Impressionante, surpreendente e encantador são palavras batidas e não refletem a grandiosidade dessa obra.
Curral de serras foi o penúltimo livro da autora, publicado em 1980, que também escreveu os títulos A vela e o temporal (1957), O vale das açucenas (1963), Chico Vaqueiro do meu Piauí (1979), entre outros.
Alvina Gameiro nasceu em 1917, em Oeiras, no Piauí, e faleceu em 1999, em Brasília, Distrito Federal (DF), depois de ter morado em diversas cidades do Brasil e do mundo. Teve uma rica carreira literária e uma formação bastante avançada para as mulheres de sua época (formou-se em artes plásticas na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e graduou-se na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos). Ganhou prêmios literários, foi membro da Academia Piauiense de Letras e ministrou aulas de inglês e português.
Quem já leu a minha biografia aqui no blog sabe que nasci em Teresina, Piauí, e moro no DF há 23 anos (cheguei aqui justamente no ano em que Alvina se foi). Então, você pode suspeitar que a minha empolgação com essa obra se deve a uma espécie de bairrismo.
Mãe de alguém. Chega um momento na vida em que passamos a ser conhecidas assim, como se nos faltassem nomes. Meu filho ainda nem saiu das fraldas e eu já reparo nisso de vez em quando.
A mãe da Babi, de Um ipê de cada cor, vive essa experiência. Não sabemos o seu nome. Não sabemos muito sobre a sua história. Ela é a mãe da Babi e da Ana.
Mas nos inteiramos de seu ingresso no mundo materno, de sua preocupação em repetir os erros com a segunda filha, de sua forma de amar as duas.
Ainda no ensino médio, ela conheceu um garoto que se tornou um amigo inseparável. A amizade cresceu, se modificou e, de repente, como não é raro na juventude, os dois acharam que não viveriam um sem o outro. Da paixão veio a surpresa: logo o casal traria mais um ser ao mundo.
O mês de abril é especial para o mundo do livro. Começa com o Dia Internacional do Livro Infantil, no dia 2. Segue pelo Dia Nacional da Biblioteca, no dia 9. Passa pelo Dia do Desenhista, no dia 15. Chega ao Dia Nacional do Livro Infantil e de Monteiro Lobato, no dia 18. E termina com o Dia Mundial do Livro, no dia 23.
O livro é curioso. Sua criação depende do escritor ou da escritora (quer dizer, depende também de mais alguns agentes que trabalham na sua produção). Porém, sua existência só tem significado, sua função só se cumpre quando outro alguém resolve abri-lo, conhecê-lo, avaliá-lo.
Há escritores e escritoras que juram escrever sem pensar nos leitores ou nas leitoras ou sem pretender uma futura publicação. Não sei se acredito. Quem desejasse manter o seu trabalho em segredo escreveria diários, e não livros.
Título Original: Carolina: Carolina Maria de Jesus
Gênero do Livro: Informativo
Editora: Mostarda
Ano de Publicação: 2019
Número de Páginas: 32
Sinopse: Esta obra conta a trajetória de Carolina Maria de Jesus, Empregada doméstica, catadora de papel e moradora de favela que, ao lançar o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, tornou-se uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira. A coleção BLACK POWER apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações. Os textos simples e as belas ilustrações levarão os pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos históricos e personagens que se transformaram em símbolo de resistência e superação. Esse livro é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é que elas percebam que podem ter representatividade negra desde a infância.
Carolina Maria de Jesus é hoje considerada uma das grandes escritoras brasileiras. No livro Carolina: Carolina Maria de Jesus, escrito por Orlando Nilha para a coleção Black Power, da Editora Mostarda (2019), as crianças e os jovens têm a oportunidade de conhecer um pouco da vida e da força dessa mulher negra, mãe solo, moradora da favela, que sonhava com uma vida mais digna para si mesma e para seus filhos.
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, no dia 14 de março de 1914. De família pobre e descendente de escravos, Carolina estudou pouco, mas seus anos de escolaridade foram suficientes para lhe apresentar suas duas paixões: ler e escrever.
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